terça-feira, 28 de maio de 2013

Indiferente

Somente mais um dia como qualquer outro. O sol brilhava, tinham poucas nuvens no céu, a brisa tocava seus cabelos, o dia estava lindo. Mas seus olhos não demonstravam isso. Não tinham nenhuma emoção, só estavam indeferentes. E seus amigos ali, conversando entusiasmados, rindo, e ela somente quieta. Sempre fora uma garota que era interativa, que se expressava, mas naquele dia, parece que ninguém a notara.

Mas ela também não falara, queria testá-los, e pelo visto, estava dando certo. Começou a pensar se o seu teste não tinha nada de errado e tentou dizer algo, mas todos a olharam e ignoraram. Agora estava mais pensativa que nunca, o que fizera de errado para que eles lhe evitassem? E se fosse embora, como eles reagiriam? Mas se não a quissessem ali, porque a chamaram para sair?

Sua mente agora pensava em milhões de coisas, uma explosão de coisas, um colapso de informações e sentimentos. Abaixara a cabeça, pressionara a sua perna e uma singela lágrima escorreu, e no seu momento de fraqueza, passara um rapaz perto dela, ele se agachou na sua frente, colocou a mão em seu ombro. Ela levantou a cabeça e ele disse:

-Posso te ajudar, moça?


Rocha, Lucas.

Um comentário:

  1. É muito frequente, nos textos , a repetição da conjunção adversativa mas. Para evitar tal repetição, substitua-a sempre pelas adversativas porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.Trocando de assunto , cuidado com o uso equivocado do pretérito mais-que-perfeito .Analisando a parte estética(texto) , considero que faltou criatividade , porém , soube edificar frases de efeitos;considero que seja seu ponto forte . Seja mais descritivo e faça com que o leitor imagine o ambiente a cada frase... Arrivederci , aspirante .

    ResponderExcluir