Mas no meio delas, tinha uma morrendo, sem cor, secando, sem esperança. Se levantou, a arrancou, e só ficou olhando, enquanto cada pétala caia, lentamente, uma a uma, até sobrar o talo. E ficou triste, por ver que uma beleza havia ido embora. E como um uma morte humana, ela cavou um pequeno túmulo e colocou seus pedaços ali, para que, outra ali nascesse, tão bela quanto essa foi.
A mais sensível da família, aquela que cultivou a felicidade, hoje vive somente cuidando das flores, as que ela chama de flores da esperança, que transmitem a calma e são capazes de acalmar até a pessoa mais furiosa de todos. A beleza, a simplicidade, tudo tão calmo. Até que Vladimir apareceu, trajando um preto forte, e quando estava perto dela, o vento soprou mais forte.
- Não deixe a sua esperança morta, ela são como suas rosas, podem até acabar, mas se cultivadas, sempre voltam a nascer. E cada vez mais bela.
Rocha, Lucas.

Nenhum comentário:
Postar um comentário