terça-feira, 30 de julho de 2013

Flores

Um lindo quintal aonde cultivava várias delas, de todos os tipos. O dia estava bonito, sol, poucas nuvem, uma brisa tocava seus cabelos escuros. Se sentou no banco de mármore que ali tem, ficava observando suas lindas flores, toda a complexidade, tudo o que envolvia para que elas ficasse cade vez mais lindas.

Mas no meio delas, tinha uma morrendo, sem cor, secando, sem esperança. Se levantou, a arrancou, e só ficou olhando, enquanto cada pétala caia, lentamente, uma a uma, até sobrar o talo. E ficou triste, por ver que uma beleza havia ido embora. E como um uma morte humana, ela cavou um pequeno túmulo e colocou seus pedaços ali, para que, outra ali nascesse, tão bela quanto essa foi.

A mais sensível da família, aquela que cultivou a felicidade, hoje vive somente cuidando das flores, as que ela chama de flores da esperança, que transmitem a calma e são capazes de acalmar até a pessoa mais furiosa de todos. A beleza, a simplicidade, tudo tão calmo. Até que Vladimir apareceu, trajando um preto forte, e quando estava perto dela, o vento soprou mais forte.

- Não deixe a sua esperança morta, ela são como suas rosas, podem até acabar, mas se cultivadas, sempre voltam a nascer. E cada vez mais bela.


Rocha, Lucas.

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