E num pequeno surto, segurou o copo com tanta força até que ele se quebrasse, seu sangue começou a escorrer e ele apenas ignorou. Um garçom, logo se aproximou, recolheu o lixo e deixou uma vasilha com água e um pano para que se limpasse. Foi então que se tocou de que estava chorando.
Fazia temo que alguma lágrima não escorria de seus olhos, não sentia mais nada, nem por ninguém. Indiferença era seu forte, a ignorância o dominava, mas uma única lágrima, ali, escorreu. E esfregando sua cara contra seu braço direito, ele a limpou, sem sorriso ele ficou, e com muita força ele se levantou da cadeira apoiando as mãos no balcão, mas quando se virou, ele a viu, e calmamente, com aquele sorriso doce, Sarah disse:
- Nós realmente precisamos conversar...
Rocha, Lucas.

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