-Para de falar "criatura" cara, é um homem, um psicopata ou sei lá o que...e para de dar uma de narrador de filme e vê se faz alguma coisa. Ta vendo muito filme de terror, animal...
O rapaz pegou sua câmera e começou a fotografar a cena do crime. Arranhões na janela semi-aberta, o cobertor rosa de criança encharcado em sangue, o urso entre a cama e a parede, uma mulher de aproximadamente 30 anos com a garganta completamente rasgada, uma caixa de música com uma bailarina deixada perto da janela.
Não parecia fazer sentido, e isso era o que mais o atraia naquele trabalho. Ele não apenas fotografava, mas imaginava toda a ação assim que via a cena do crime.
Mesmo não tendo conseguido trabalhar na área que queria, abrindo corpos ou mentes de criminosos, estudava tanto que parecia um dos especialistas... Willian era um dos melhores, fazendo sempre mais que seu trabalho pedia.
-A mulher tinha uma filha, esse quarto não era dela.
-Mas ela estava sozinha em casa, nenhum outro cômodo tem nenhuma evidência.
-Ele queria a menina, a julgar pelo quarto, não mais que 5 anos. Ele levou a menina, e a mãe assistiu isso aqui, no quarto dela. Ela sabia que a menina ia ser levada, ela conhecia quem fez isso. O sangue aqui não é da mulher.
Disse apontando pra uma poça de sangue que escorria da janela.
Alguém chega com alguns documentos e papeis, incluindo a certidão de óbito de Piela Vile, filha de Ana Vile. A certidão indicava óbito 3 meses antes.
-Rapazes, acho que teremos uma longa noite..
Vieira, Claridad
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