Até que o silêncio tomou conta dos seus pensamentos, algo como uma tela preta, um vazio, o nada, era isso que sentia, nada. Um calafrio repentino fez com que despertasse ódio, raiva, e se lembrou com perfeição, as dores que passara graças aqueles que, um dia, ele confiou, não entendia o porque de ter sido traído por todos, o motivo de terem mentido.
Já não aguentava mais sofrer por tudo aquilo, por que era o único que tinha que sentir toda essa dor? Quando isso passou pela cabeça, apertou com força os braços do sofá, seu olhos fecharam com força e abaixou a cabeça com desgosto, nisso, uma mão vem em seu ombro, calma e levemente, imediatamente anulando tudo de ruim que passava em sua mente, levantou a cabeça, abriu os olhos e olhou para frente, sem encarar o dono daquela mão.
- Minha rosa dos ventos, você é a única que me resta.
Rocha, Lucas.

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