Também lembrou de quando corria para baixo dessa ponte, para se esconder quando brincava com seus colegas na rua. Começou a olhar como se visse todas aquelas crianças correndo por ali e sumindo lentamente. O sorriso que havia no seu rosto fora desaparecendo gradativamente. A ponte continuou fazendo seu papel de escondê-lo, mas agora, do mundo inteiro.
O lugar fedia a lixo e fezes, além de estar todo vandalizado, mas era o único abrigo que havia próximo para escapar dessa chuva repentina. Já era noite, o movimento começava a ficar mais fraco e o único pensamento era o de ir para casa, apesar do ocorrido. Apesar de tudo, nunca pediu para que essas coisas acontecessem.
Foi então que um calafrio tomou conta de todo o seu corpo, mas um calafrio tão forte que chegou a contorceu todo o seu corpo, o levando ao chão. Em seguida, uma tremedeira tomou posse de todos os seus músculos, não conseguia nem falar. Foi ao chão, se debatendo todo e começou a rastejar até a parede para tentar se levantar e conseguiu. Mas parece que estava perdendo o controle do seu corpo, já que não estava respondendo seus comandos.
Estava confuso, em crise e entrando em pânico. Sua cabeça está um completo caos e nem ao menos sabe como resolver isso. Toda a região do seu cérebro agora parece latejar e em questão de segundos ele deixa de ouvir e enxergar. Silêncio absoluto e mais nenhum movimento. A única coisa que consegue sentir é o peso de uma lágrima escorrendo, uma lágrima de dor.
Aos poucos, ele recupera a sua visão, começa a ouvir os pingos de chuva que, agora já iam embora. Olhou para as mãos enquanto as apertava para ter certeza de que as podia sentir. Decidiu se levantar, olhou ao redor e não havia ninguém. Então iniciou sua caminhada rumo a casa.
- Oi? Oi? Oi? Está se sentindo melhor? Foi um baita de um susto não?
O lugar fedia a lixo e fezes, além de estar todo vandalizado, mas era o único abrigo que havia próximo para escapar dessa chuva repentina. Já era noite, o movimento começava a ficar mais fraco e o único pensamento era o de ir para casa, apesar do ocorrido. Apesar de tudo, nunca pediu para que essas coisas acontecessem.
Foi então que um calafrio tomou conta de todo o seu corpo, mas um calafrio tão forte que chegou a contorceu todo o seu corpo, o levando ao chão. Em seguida, uma tremedeira tomou posse de todos os seus músculos, não conseguia nem falar. Foi ao chão, se debatendo todo e começou a rastejar até a parede para tentar se levantar e conseguiu. Mas parece que estava perdendo o controle do seu corpo, já que não estava respondendo seus comandos.
Estava confuso, em crise e entrando em pânico. Sua cabeça está um completo caos e nem ao menos sabe como resolver isso. Toda a região do seu cérebro agora parece latejar e em questão de segundos ele deixa de ouvir e enxergar. Silêncio absoluto e mais nenhum movimento. A única coisa que consegue sentir é o peso de uma lágrima escorrendo, uma lágrima de dor.
Aos poucos, ele recupera a sua visão, começa a ouvir os pingos de chuva que, agora já iam embora. Olhou para as mãos enquanto as apertava para ter certeza de que as podia sentir. Decidiu se levantar, olhou ao redor e não havia ninguém. Então iniciou sua caminhada rumo a casa.
- Oi? Oi? Oi? Está se sentindo melhor? Foi um baita de um susto não?
Rocha, Lucas.






